quarta-feira, 3 de agosto de 2016

RENASCIMENTO

O Renascimento foi um movimento muito importante cultural, que marcou a fases de transições dos valores e das tradições medievais para um mundo novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais feitas pela burguesia emergente.
Esta importante etapa histórica que predominou no Ocidente todo entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos aspectos socioculturais. Deste polo cultural o Renascimento se propagou pela Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos ênfase em Portugal e Espanha.
Alguns estudiosos atribuem a expressão “Renascimento” ao italiano Giorgio Vasari, que a teria usado para explicar o esplendor artístico e cultural vivenciado na Itália naquele período do começo das mudanças, com repercussões na pintura, na literatura e na ciência. Outros atribuíam ao historiador francês Jules Michelet usou deste termo ao se reportar a aquela época, quando Giotto revolucionava as artes plásticas
Na sociedade desenvolviam-se rapidamente instâncias políticas intensamente centralizadas, economia de âmbito urbano e de natureza o mercantil, e florescia o mecenato surgimento de mecenas, patrocinadores das artes, dos criadores.
      O Homem é a peça principal, agora ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador do mundo. Este aspecto antropocentrista prolonga por pelo menos 100 anos ou 1 século em toda a Europa Ocidental. Este período era visto como o fim de uma era sombria que viviam, referindo-se à “Era Medieval”. Este movimento privilegia a Antiguidades Clássicas, mas não se limita a reprodução de obra, o que reduziria sua importância na sociedade. Seus seguidores recusavam radicalmente os valores medievais que era colocado para eles e para alcançar esse objetivo tivera que usar a cultura grego e romana como o instrumento mais adequado e eficientes para a realizações de suas metas.
Além do Antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro do Homem
Características Principais:
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa diferente dos outros e humana da natureza, contrário dos homens medievais
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser mais inteligente, o conhecimento e dons artísticos;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus, nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem da historia
- A natureza passam a ser valorizadas com grande importância.

 “O nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli.

Ocorrido entre fins do século XIII e meados do século XVII, o Renascimento foi um período da história marcado por importantes mudanças culturais, ideológicas e científicas. De que uma forma geral, podemos dizer que a principal característica deste movimento foi o humanismo. Desta forma, o homem passou a se enxergar não simplesmente como um observador do mundo criado por Deus, mas sim como a principal expressão de si mesmo.

Mesmo assim, não podemos dizer que o Renascimento foi uma grande ruptura brusca nas ideais da “Idade Média”, uma vez que as mudanças ocorridas neste período que iniciou na Baixa Idade Média, com a ascensão da burguesia. A arte renascentista teve como temática principal o próprio ser humano que teve a capacidade de avaliar o mundo e as pessoas ao seu redor. Tal maneira que envolveu a revalorização da cultura clássica e dos períodos de grandes progressos científico e cultural das civilizações grega e romana. Os artistas geralmente retratavam a figura humana, cultivando um conceito de beleza típico do lugar

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